:: O Vitória venceu na Feira e carimbou o 6º lugar

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Porque não há banco?

In Sitío Oficial Vitória SC
Foram duas as mudanças que Rui Vitória fez ao onze para partida com o Gil Vicente. E que grandes mudanças porque tudo desabou na defesa. Ainda que Amorim tenha estado bem já o mesmo não se pode dizer de N'diaye.

O Gil Vicente entrou por cima e apontou na rapidez das unidades ofensivas para incomodar a baliza de Nilson. Hugo Vieira voltou a ser a referência no ataque, fugindo invariavelmente às marcações. Numa dessas fugas, aliás, criou o primeiro golo da partida.Vilela começou a aparecer como homem do jogo.

À passagem do primeiro quarto-de-hora, Hugo Vieira recuou no terreno para dominar a bola e tabelar com Richard. Após a devolução, percebeu o movimento de João Vilela nas costas da defesa vitoriana e lançou o médio. Este desviou de Nilson e concluiu com o pé esquerdo. 
Golo muito saudado pelos adeptos, justo prémio para o autor. João Vilela esteve afastado da competição entre Agosto e Março.


O V. Guimarães apresentava defesa de recurso e pagou por isso mesmo. Curiosamente, o Vitória empatou pouco depois. Rui Vitória agradeceu o momento de inspiração de Barrientos. O médio recebeu um passe de Bruno Teles, fugiu a Halisson e chegou à área. Pressionado por Paulão, tirou um cruzamento que desviou em Richard e traiu Adriano. Minuto 26, 1-1.


Rodrigo Galo, até então pouco feliz como extremo direito, apresentou uma saída sem nexo de Nilson. O lance começou nos pés do inconformado Richard. Cruzamento, Nilson aos papéis, Galo domina a bola e atira a contar.

O V. Guimarães reagiu de pronto mas o empate de Soudani não valeu. O avançado estava em posição irregular, embora no limite. O Gil Vicente agradeceu. No lance seguinte, com evidente desnorte da defensiva visitante, chegou ao 3-1.


Canto de Richard, João Vilela sem qualquer oposição a cabecear para o fundo da baliza. Com uma hora de jogo, a equipa de Paulo Alves garantia uma vantagem importante e Vilela recuperava toda a alegria. 


A formação vitoriana recorreu ao orgulho para se manter em jogo e encostou o adversário na reta final da partida. Rui Vitória mexeu, arriscou o que podia, assistiu a um par de oportunidades perdidas e a teoria da compensação levada ao extremo. 

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